segunda-feira, 15 de abril de 2013

Náusea de uma brasileira revoltada pela pobreza mental de parte da população


O que me entristece na sociedade brasileira vai além dos vermes no poder. Além das cobras em plenário. Além, também, dos porcos gordos de terno em comissões. Minha indignação vai pela população que torna esse país tão nauseante, que apoia todo o covil que permanece em Brasília. Tomo, por aqui, as dores de todas as pessoas injustiçadas, humilhadas, ofendidas.

Vamos dar nome aos bois. Para presidir a Comissão de Direitos Humanos e Minorias da Câmara dos Deputados, senhor pastor Marco Feliciano. Para presidir a Câmara dos Deputados, senhor Henrique Alves. Para presidir o Senado Federal, senhor Renan Calheiros. Para presidir o Conselho de Ética e Decoro Parlamentar do Senado, senhor João Alberto Souza, também conhecido pela aliança com Calheiros e Sarney. Parece piada, mas isso se chama Brasil.

Mas o motivo pelo qual me desespero neste momento é perceber que pessoas defendem alguns desses parlamentares que nem deveriam ter sido eleitos. Um deles é o já citado pastor. Ele não poupou palavras para agulhar e soltar ofensas aos negros, aos homossexuais, aos brasileiros, em geral. Mas quem se importa? Os brasileiros não parecem se importar. Desconfio que até gostam de sofrer, da humilhação.

Como se não fosse o suficiente, ele faz acusações e afirmações sem qualquer credibilidade. Seja pra ofender grandes artistas que já faleceram ou dizer que a Comissão era dominada por Satanás. O que me espanta é ver pessoas que defendem isso! Como pode? Indignação, é isso que sinto!

Assim, deixo aqui registrado meu repúdio a esse tipo de atitude, tanto pelo senhor deputado federal (PSD-SP) e presidente da Comissão Dos Direitos Humanos e Minorias, pastor Marco Feliciano, como por esses vãos cidadãos que, seja por falta de informação – o que até chego a duvidar – ou por serem tapados, defendem-no. Sinto pena de um Brasil que poderia ser levado a sério, mas a população não faz questão alguma.

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